A noite de sábado prometia ser a mais agitada do Festival Quebramar, muita
gente estava ansiosa pra ver a banda paulista Korzus, principal atração da
noite, segundo a policia militar estima-se que estavam presente no local mais
de 5 mil pessoas, a noite foi marcada por belas apresentações e infelizmente
muita briga no público, tive a oportunidade de chegar cedo e ver as
apresentações desde o inicio até o fim, o que resultou nesta resenha para o
blog Anarcolitico.
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Dick no palco do Quebramar |
Com a apresentação de Michel Arruda (Profetika) e de Hanna Paulino (Hidrah), o Festival Quebramar, iniciou por volta das 08: 30 hrs, devido pequeno
atraso com som e equipamentos. A banda “O sósia”, com uma apresentação descontraída,
deu inicio as atrações musicais da noite e teve alguns problemas no som, porém
a banda mostrou seu profissionalismo e continuou sua apresentação no melhor
estilo das bandas de garagem dos anos 60. Por ser a primeira atração via-se que
o público ainda estava bastante tímido.
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O Sósia |
Segunda banda da noite foi a Mental Caos em um show extremamente marcante e
de interação com o público que cantou junto em algumas canções e deu inicio ao
que seria o ápice daquela noite, o “Circle Pit”. Onde ao invés de roda de pogo (o
que também não faltou) o público, agitou, andando em círculos, se empurrando e pogando
ao mesmo tempo, atrevo-se a dizer que foi a melhor banda da noite, só perdendo
para a super apresentação do Korzus!
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Mental Caos |
A Banda novamente agradeceu ao público por conseguir a vaga na seletiva de bandas do Quebramar e
fechou sua ótima apresentação com a canção " mar de sangue" a mais
pedida do público ali presente, maioria fãs e amigos da banda Mental Caos. Tico
não deixou de lembrar a Banda Anonymous Hate, tanto usando a camisa da banda
como lembrando que a AH, está em São Paulo cumprindo agenda de shows.
Terceira banda da noite, Godzilla, confesso que não prestei tanta
atenção na apresentação, mas deu pra perceber o quanto a banda evolui e o vocal
rasgado de Raoni ecoou forte, com
certeza é uma das bandas peça do evento.
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Raoni a frente da Godzilla |
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Matinta Perera |
Entre essa alternância entre o metal pesado e bandas mais alternativa,
é a vez da Stereovitrola, com um som bem mais limpo do que já vi em suas
apresentações anteriores, muito sintetizador e viagens eletrônicas. Destaque para
Marinho Pereira e sua marcante performance de palco.
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Stereovitrola |
Uma apresentação inesperada foi a da banda Calistoga, que estava programada
para a noite de hoje, mas se apresentou no lugar da Uh La La, com canções em inglês,
levando um hardcore melódico e de qualidade.
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Calistoga |
Um dos nomes mais esperados foi a banda de thrash metal, Profetika, a banda que
teve um suposto fim no palco do “Liberdade
ao Rock” e agora volta as atividades dado continuidade a divulgação de seu EP mais
recente “Serial Killer” levantou a galera que estava mais do que preparada para
a maior atração da noite, Korzus!
Entre um longo intervalo, passando o som e arrumando os equipamentos, sobe
no palco o lendário baixista Dick Siebert, confesso que ver esse cara ao vivo
foi um dos grandes momentos pra mim, o cara é uma lenda viva e tem uma performance
de palco extremamente única, digna de uma grande banda.
A banda de thrash metal com vasta trajetória era certeza de uma apresentação
que marcaria cada um que estava ali. Pra mim a melhor banda de metal a pisar em
terras tucujus! Do começo ao fim a apresentação foi empolgante!
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Pompeu no Quebramar |
Porém antes de dar continuidade a resenha da presentação do Korzus, quero
destacar a violência que presencie, infelizmente depois de anos de FQ, essa foi talvez
a edição mais violenta do evento, não por culpada da organização do evento,
pois é impossível ter uma fiscalização em um lugar tão amplo como o anfiteatro
da Fortaleza.
Mas tirou um pouco da minha alegria ver que o público ainda se porta dessa
forma em um evento tão bonito e de integração cultural. Pessoas que como eu
estava lá pra ver as atrações quase foram agredidas por sujeitos que estavam embriagados e não sabem curti um everto
como esse em local amplo e aberto. Vi um jovem se espancado por mais de 5 pessoas do meu lado e não poder fazer
anda para ajudar e infelizmente quase ninguém o ajudou, pude ver apenas o vocalista da Mental Caos, Tico Souza
e um fotografo que estava registrando o evento, tentarem separar aquela zona,
com muita indignação.
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Público no show do Korzus |
Tanto que a banda Korzus pediu para que todos tivessem calma que eles iam
tocar, pois a banda veio de São Paulo não para incitar a violência, mas
divertir a todos ali. Muito aplaudido pelo público, Pompeu segue o show.
Voltando ao show do Korzus, a banda apresentou um setlist já esperando por
que tem acompanhado seus trabalhos, com canções do disco “Discipline of Hate’’
(2011) e de trabalhos anterios como "Guilty Silence" do disco Ties of
Blood (2004), e a canções clássicas da banda como "2012" e a execução
da canção consagrada “Correria” o publico cantou junto e agitou bastante. Pompeu teve alguns problemas estomacais e
deixa o palco por um breve momento, porém o show continua, segundo ele mesmo,
estava se sentindo um pouco enjoado, mas não iria cancelar o show mesmo assim,
lembrou ainda a apresentação da banda Torture Squad na edição 2011 do FQ, e causou
frisson, ao dizer que o público de Macapá
era o mais alucinado do norte do Brasil! O que levou a galera a agitar ainda mais.
Meu registro da banda Korzus no FQ |
Muito bate cabeça na frente ao palco, o publico ficou dividido entre do
lado esquerdo pessoas pogando e fazendo
circle pit e do lado direito um publico mais calmo batendo cabeça. Cena
marcante da apresentação da banda. A noite foi fechada com o hino da banda “ Guerreiros do metal “ e assim
termina o show do Korzus em Macapá. Com certeza essa noite de 15 de Dezembro dificilmente será esquecida pelos
amantes do rock/metal que puderam presenciar umas das bandas mais respeitadas e
de qualidade da cena metal nacional!
*Fotos usadas no textos são da divulgação na pag do Festival Quebramar no facebook!
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