Hoje é aniversário do grunge que nasceu em 20 de Fevereiro de 1967 na cidade cinza, Seattle, sempre visto de cabeça baixa e cabelo na cara, era mais, que um roqueiro antipático.
Cobain era acima de tudo um ser humano, diferente um pouco de sua imagem criada pela mídia, defendia os direitos e causas das mulheres, chegou a colaborar em alguns concertos das Riot Grrrls, defendia a liberdade de expressão e homossexual, era uma pessoas simples não ligava para o luxo e nunca se deslumbrou com a fama.

Em uma entrevista de 1993 com a The Advocate, Cobain afirmou que ele era gay "em espírito" e que "provavelmente poderia ser bissexual".
Mas em um de seus diários pessoais ele escreveu: "eu não sou gay, embora eu desejasse ser, só para irritar esses homofóbicos".
Cobain veio ao mundo
para ser conhecido como o porta-voz de sua geração, mesmo ele não gostando desse rotulo e do peso que trazia.
Ele era uma
figura pensativa, introspectiva, e as mudanças sociais e
culturais de seu tempo, tiveram uma brutal e profunda influência em sua arte e musica.
Para alguns, Cobain era apenas um viciado, louco e depressivo, talvez, mas como qualquer um, Cobain, também riu, brincou, zoou os desafetos, era um bom amigo aos mais próximos e um grande musico aos fãs, tinha seus fantasmas, e decidiu sair de cena quando achou que esse mundo não era mais seu lugar.
Criado por pais da classe média e trabalhadora, Cobain teve uma infância tipica de filhos de pais separados, a mãe, Wendy Elizabeth Fradenburg era garçonete e o pai, Donald Leland Cobain mecânico automotivo.

Durante os últimos anos de sua vida, Cobain lutou contra o vício em heroína, doenças, depressão, fama e imagem pública, bem como as pressões ao longo da vida profissional e pessoal em torno a si, infelizmente o que mais se fala é dessas memorias e episódios de sua vida, mas hoje depois de mais de 15 anos, a presença de Cobain e do Nirvana é tão presente como nos anos 90, revistas , livros ainda fazem dele vivo, e acima de tudo uma influência musical a muitos jovens.
Desejo que onde estiver encontre finalmente o sossego e a paz...E agradeço por sua existência breve, porém marcante e de muitos ensinamentos pra mim, além de suas musicas marcarem momentos felizes e tristes da minha vida, tornando esses mesmos momentos especiais.
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Eu gosto do Nirvana, mas tenho uma série dificuldade em ver o Kurt como porta voz de uma geração... Também tenho uma dificuldade enorme de reconhecer o grunge como vertente musical ou movimento, pra mim o termo é tão somente uma alcunha criada para rotular a cena de rock alternativo de uma cidade... Não consigo ver muita ligação (além do fato de virem da mesma cidade) nos sons de Nirvana, Alice in Chains, Pearl Jam e Soundgarden... A verdade é que neste período fértil da cena da cidade a "Sub Pop" montou um cast com excelentes artistas (dos quais o Nirvana era só uma ponta), uma pena que poucos deles atingiram o status de mainstrean, e o Nirvana que surgiu bem depois das outras bandas e beeeeem depois da cena estar formada acabou ganhando todos os louros. Como eu disso, eu gosto muito do Nirvana, só não gosto disso que a indústria cultural fez com a banda...
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