segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Fotográfos: Henri Cartier Bresson

 Na sessão Fotografos desse mês temos Henri Cartier Bresson , um dos icones da fotografia do sec 20 e do fotojornalismo, essa é uma dica para quem gosta de dar seus clicks, mesmo que sem compromisso vale ler as dicas e se inspirar.

Desde que foi inventada, a fotografia tem evoluido junto com a tecnologia e ultilizado da mesma, para a evolução de equipamentos, camêras e acessórios, dentre tantos fotografos que se beneficiam com a tecnologia, eis um que  continuou usando camêras simples e equipamento básico, itens comuns para qualquer amador, ou simples curioso fotografico: um corpo e uma objetiva normal.

Usando de tecnicas para mostrar a sensibilidade em estado extremo.
Para Cartier, "a camêra era como um caderno de desenho, o intrumento da intuição e da espontaneidade", essa comparação é nada menos que uma mensão a sua paixão de infância a pintura.

Foi para Paris estudar artes em um estúdio, o que lhe ensinou muitas habilidades, como captar e memorizar uma imagem em sua essência e que  foi de grande ultilidade na fotografia.
Cartier também sofreu grandes influencias de Stroheim, Eisenstien, profissionais da fotografia e do cinema.
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 Nascido em 22 de agosto de 1908, Chanteloup-en-Brie, na França, ele foi um dos mais importantes fotógrafos do século XX, considerado o pai do fotojornalismo e da fotografia que capta o inesperado e momentos decissivos são temas constantes da sua obra fotografica.

Ele desprezava fotografias arranjadas e cenários artificiais, alegando que os fotógrafos devem registar sua imagem de uma forma rápida e acurada. Seu conceito de fotografia baseava-se no que ele chamava de "o momento decisivo" .

O instante que evoca o espírito fundamental de alguma situação, quando todos os elementos externos estão no lugar ideal, sem que haja modificações de demais.Usando sua camera para "questionar e decidir" um instante.

.  "Nós fotografos lidamos com coisas que desaparecem e depois que desaparece é impossivel faze-las reviver.Para Cartier o fotografo deve ser sutil, não pode deixar transparecer sua condição de intruso, além de que a excessiva preocupação com a tecnica acaba por afastar o fotografo da realidade e expontaneidade do acontecimento, a fotografia é um modo de ver e não de provar ou afirmar a própria originalidade."
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Aos 22 anos, Cartier-Bresson viajou à África, onde passou um ano como caçador. Porém, uma doença tropical obrigou-o a retornar à França. Foi neste período, durante uma viagem a Marselha, que ele descobriu verdadeiramente a fotografia, inspirado por uma fotografia do húngaro Martin Munkacsi, publicada na revista Photographies (1931), mostrando três rapazes negros a correr em direção ao mar, no Congo.

Quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, Bresson serviu o exército francês, fez da guerra  seu principal tema fotografico, além de fotos que revelam o universo individual de cada pessoa. Durante a invasão alemã, Bresson foi capturado e levado para um campo de prisioneiros de guerra. Tentou por duas vezes escapar e somente na terceira obteve sucesso. Juntou-se à Resistência Francesa em sua guerrilha pela liberdade.

Quando a paz se restabeleceu, Cartier-Bresson, em 1947, fundou a agência fotográfica "Magnum" junto com Bill Vandivert e outros amigos profissionais da fotografia.

Revistas como a Life, Vogue e Harper's Bazaar contrataram-no como reporter fotografico, para viajar pelo mundo e registrar imagens únicas. Da Europa aos Estados Unidos da América, da Índia à China, Bresson dava o seu ponto de vista especialíssimo.

Sua camera favorita era uma Leica, que junto ao seu dono tornaram -se celebres, segundo ele:"ela se tornou o aprofundamentoe prolongamento do meu olho e nunca mais me abandonou".

Tornou-se também o primeiro fotógrafo da Europa Ocidental a registrar a vida na União Soviética de maneira livre, lançando um livro sobre a viagem. Fotografou os últimos dias de Gandhi e os eunucos imperiais chineses, logo após a Revolução Cultural.

Na década de 1950, vários livros com seus trabalhos foram lançado. Em 1960, uma megaexposição com quatrocentos trabalhos rodou os Estados Unidos em uma homenagem ao nome forte da fotografia.Bresson morreu aos 95 anos de idade, sendo figura icone da fotografia e mundialmente conhecido. 







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