segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Garotas no Vocal: The Kills

Na quinta dia(21), rolou The Kills no Rock in Rio, apesar de não ser tema do blog, o festival em si, a atração já é velha conhecida do blog e hj resolvi fazer um textinho sobre essa banda que foi das poucas que representou a presença feminina nesse Festival. 

Apesar de muitos anos de estrada (começo dos anos 2000) não tem tanto destaque assim dentro da midia, mais no meio alternativo mesmo, e foi ate surpresa ver eles no festival, apesar de nem chegarem a tocar em um palco principal, o que não tira o mérito de uma das bandas mais legais do meio alternativo e respeitada tbm por quem curte o bom rock n roll com pegada no passado mas bem atual, porque nem só de passado se vive a musica hoje em dia, por mais que muitos artistas se prendam na velha forma de fazer musica, o The Kills mostra experimentar e ter uma personalidade e sua propria formula de fazer musica.



The Kills é uma banda Britânica, formada pelo duo, Alison Mosshart no vocal e guitarra e Jamie Hince (Marido da super modelo Kate Moss) que canta tbm, toca guitarra e bateria. 

Ambos antes do THE KILLS,  possuiam bandas distintas e através de correspondências (naquela época as redes sociais não era tão popular ahahah)

Fizeram contatos e enviaram Gravações um para o outro. Ate Alison se juntar a Hince em Londres participaram de algumas copilações musicais alternativa  antes de lançarem o primeiro ep e logo foram comparados a sensação do rock daquela época que era o The White Stripes (banda ao qual ate hoje o The Kills é comparada e considerada banda irmã, se é que isso existe jajajja enfim, né a popularidade do TWS ajudou a alavancar a carreira dele inicialmente) 

Pra a capa do primeiro ep entitulado " Black Rooster Ep" foram feitas fotos 3x4 que os Próprios integrantes fizeram, tudo bem pessoal, mesmo e sem muita produção.




Desde o começo da carreira sempre foram uma banda de garage rock, anti-industria musical e raramente deram entrevistas ou mostraram suas vidas publicamente até no palco são bem contidos quando o assunto é interação com o publico o que foi surpresa ver a Alison interagindo bem com o publico brasileiro no festival Rock In Rio.

Pra quem ainda não conhece e quer sacar mais deles, recomendo o disco " Blood Pressures" que posso considerar a obra definitiva deles e essencial com algumas das canções mais marcantes da carreira da banda. Recentemente a banda está em tour do ultimo disco de 2016, "Ash & Ice" que inclusive foi parte do repertorio no show apresentado no RIR.

A banda tem como principais influências e que acho que vale citar: Patti Smith,  the fall e Suicide.

Alison também já fez participações em canções da banda Placebos ( Meds) e agora no novo disco do Foo Fighters, além de ser vocalista da tbm banda alternativa The Dead Weather ao lado de Jack White.

The Kills é uma banda em atividade que promete ainda trazer muito som  bom pra gente :D








quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Feminismo, Opinião e os Discursos nas Redes Sociais

Ando cada vez mais desanimada em discutir sobre feminismo, ainda mais em rede social ( pense na dor de cabeça) motivos pelo qual ando escrevendo e lendo cada vez menos e vendo besteira e memes cada vez mais.

Quando a gente discuti sobre qualquer assunto que envolva "movimento/causa social" nos é cobrado saber de tudo de antemão. Hoje em dia mais ainda, todo mundo tem sua causa, sua militância e deseja que você saiba tudo sobre, o que nem sempre é possível. Raras vezes alguém me explicou sua causa, antes de dar aquela bronca e me acusar seja lá o que for, por se sentir ofendido por eu não conhecer sobre ou estar por dentro do assunto. Deixando claro que sempre respeito qualquer luta.



Sempre tratei de feminismo aqui no blog, foi o assunto que fez eu criar ele, a necessidade de falar sobre coisas que naquela época eu não achava tão facilmente, não via discussões além dos livros que também não chegavam fácil e era preciso ter uma noção sobre para procurar e desse livro tu ia atrás de outro e outros e assim por diante e alguns fóruns de internet bem restritos e acadêmicos.

A internet facilitou muito coisa e sou bem grata a isso, mas também criou muita confusão ( não espero que isso se solucione porque é impossível com tamanha proporção),foram colocando tantos achismo sem base teorica ou histórica que ficou insustentavel discutir alguns assuntos.

Parei mais o blog quando percebi que estava sendo muito repetitiva, especialmente na pagina do facebook.

Era sempre as mesmas bandas, cantoras, pautas feministas, filmes e indicações. Meio que enjoei. 

Me era cobrado falar de outros assuntos, outros estilos musicais. E foi ai que vi que pra mim não tava dando mais. Tava se tornando algo que talvez nem era mais só sobre o que eu queria mostrar, sabia ou só sobre o que eu conhecia, era também sobre os outros(não que seja ruim, pois descobri e aprendi muito com leitores, comentários e indicações da galera e espero que continue assim) mesmo com o blog tão parado recebo muita coisa ainda 💙

Hoje passado um bom tempo pretendo voltar a escrever aqui mais vezes e menos vezes no meu facebook pessoal, sobre assuntos relacionados a feminismo e política, especialmente.

Aqui posso falar do que me identifico e do tipo de feminismo que eu quero, acredito e entendo. Sem a necessidade e a extrema cobrança de conhecer todas as vertentes que tem, e sempre teve e tem surgido. Acho todos válidos desde que exista uma coerência.

Acho que no fundo é tudo questão de identificação, quem continuará a companhar aqui será por identificação e empatia. Não vou me explanar para além do que eu sei e me interesso, já não sinto essa necessidade de ser tão ampla como eu sentia em 2014 e que fez eu praticamente abandonar aqui.
Hoje, ainda bem, existem tantas páginas e blogs que falem tão bem de assuntos mais complexos do feminismo e adjacentes.

E é isso, o blog continuará mais dentro do que eu posso fazer e gosto, além de outros assuntos não ligados que eu acho interessante e tenha a ver com isso aqui e com que já foi feito dentro do blog. Sem pretensão de estar certa ou ser a opinião final, também.



Na verdade, eu acredito que conhecimento e opinião nunca é totalmente polida. Eles sempre estão em evolução constante segundo nossas vivências pessoais ou não. Nunca entro numa discussão achando que estou totalmente certa ou minha opinião está formada.

Aprendemos com o ponto de vista do outro, mas percebo muito que existe um grande "duelo". As pessoas nem sempre estão ali para falar e ouvir, analisar e Até mudar de opinião, na maioria das vezes vira um ataque por ataque e assim morre qualquer vontade, pelo menos minha de debater.

Perde o sentido discuti com alguém que só quer impor seu ponto de vista. Hoje prefiro ver as discussões, ver os vários pontos de vista, os vários lados de forma anônima do que entrar na discussão e saber que não passará de uma "briga" de internet que na maioria das vezes a pessoas do outro lado só está interessada em sair como "politicamente correto" e arrecadar vários likes( sim, é fácil perceber o tipo de discurso que só existe essa intenção) aquela pessoa que ate pouco tempo fazia um discurso, agora faz outro ou invalidar se pontode vista porque você não é isso ou aquilo.

A hipocrisia existe, ninguém tá livre, mas sejamos coerentes e tenhamos memória.  

E especialmente, tenhamos noção de admitir e pedir desculpas por nossos erros, ainda mais nós que construimos um feminismo plural, que esse feminismo seja coerente. 

Pra mim a sororidade feminina nasce assim. não adianta cobra empatia por todas as mulheres se você atacou uma no passado e hj defende essa causa, mas parece ter amnesia das suas atitudes "adolescentes" e nunca se desculpou pelas lambanças passadas, além de evoluir e entender o ponto de vista do outro com respeito. É muito fácil hoje falar discursos bem embasado mas que não passa disso.

Não sinto a necessidade de discutir mais com gente assim e especialmente me explicar por expor situações assim.