terça-feira, 15 de abril de 2014

Curiosidades - 20 coisas que você provavelmente não sabia sobre RAMONES!




01- Joey e  Johnny Ramone, foram os únicos membros que permaneceram desde o início da banda até o fim em 1996.

02- Que Joey escreveu a música, "The KKK Took My Baby Away" em relação ao fato de Johnny Ramone lhe ter roubado a namorada, Linda Danielle e eles mal se falavam depois disso, provavelmente você já sabe! Porém a coisa não foi passageira. Dee Dee Ramone escreveu em sua autobiografia "Lobotomia: Sobrevivendo com os Ramones'': 

"Foi duro gravar o álbum "Brain Drain" por quê todo mundo jogava a bomba para mim. Eu tinha medo de ficar perto deles. Isso me deixava louco... Eu não queria nem tocar naquele álbum. Todos na banda tinham problemas; problemas com a namorada, problemas com dinheiro, problemas mentais".  KKK é a sigla para se referir a Ku Klux Klan, entidade de extrema-direita, neo-nazista, nacionalista, racista e extremamente violenta que se espalha por vários estados americanos. Os membros em suas cerimônias costumam usar mantos brancos e cobrir as cabeças para preservar suas identidades. A música na verdade é uma vingança de Joey contra Johnny (politicamente o único de extrema-direita declarado do grupo) uma forma de provoca-lo e ataca-lo. Linda e Johnny permanceram casados até a morte de Johnny, em 15 de setembro de 2004. Johnny não compareceu nem ao enterro de Joey, morto 3 anos antes, mas pareceu ter sentido a morte do companheiro no documentário "  End of the Century: A história dos Ramones".


Joey e Linda
 03- Em 1990, os Ramones já recebiam tributos (o primeiro deles é intitulado Gabba Gabba Hey!), e a música composta por Lemmy do Motörhead, R.A.M.O.N.E.S.. O tributo We’re A Happy Family (considerado o maior tributo da banda) com bandas como Metallica, U2, Green Day, Offspring e Kiss. Os Ramones tiveram mais diversas homenagens, tributos e viraram até um musical intitulado “Gabba Gabba Hey”, a peça estreou na Austrália e tem ambição de entrar em cartaz na Brodway.

04- A maior alavanca para o sucesso tardio dos Ramones foi a inclusão da faixa "Pet Sematary" do disco "Brain Drain" na trilha sonora do filme de mesmo nome de Stephen King. Como grande fã dos Ramones, o próprio King foi responsável pela indicação da banda na trilha sonora. No Brasil o filme recebeu o título de "Cemitério Maldito". Na continuação do filme, Pet Sematary II, a música tema é Poison Heart, do disco Mondo Bizarro.

05- A música "Carbona Not Glue"  fala sobre garotos em uma fábrica de produtos tóxicos que ficavam cheirando um material volátil como se fosse cola, foi considerada de mau gosto e proibida nos Estados Unidos logo após ser lançada na primeira edição do disco "Leave Home". Após a proibição, em todas as edições seguintes a música foi substituida por uma versão de "Sheena Is a Punk Rocker" gravada em um estúdio de rádio. A versão original do disco contendo a música "Carbona Not Glue" é bastante rara, tendo sido impressas apenas 50 mil cópias. Mais tarde ela foi gravada em uma versão americana do disco "Loco Live". A faixa não consta do encarte, estando escondida após a faixa "Pet Sematary".

06- A primeira ve que os Ramzones abordaram um tema sério e polêmico foi na música "My Brain Is Hanging Upside Down (Bonzo Goes To Bitbug)" que possui arranjo mais complexo e melhor produção. A letra critica o ex-presidente americano Ronald Reagan por ter visitado e prestado honras a uma sepultura de "herois" de guerra nazistas.

07- Quando o câncer de Joey foi diagnosticado, em 1995, os médicos estimavam que ele viveria somente de três a seis meses. Ele viveu mais seis anos.

  08- Johnny era o mais organizado da banda, ele tinha tudo anotado, desde as aparições na tv, entrevistas, shows, etc. As calça jeans surrada, jaqueta de couro, camisetas com a Minnie estampada e até as caretas com boca torta, rosnando para as fotos. Johnny admite que, tudo nos Ramones foi minimamente pensado por ele que tinha um projetos e ambições. Todos então adotaram o Ramone que, aliás, foi inspirado em um dos ídolos de Johnny, o beatle Paul McCartney. A ideia veio, segundo ele, quando descobriu que o cantor inglês se registrava em hotéis como Paul Ramon.


09- Filho de um oficial do exercito americano, Dee Dee colecionava tudo relacionado a guerras: capacetes, cápsulas de balas, armas etc. Na infância Dee Dee morou em Berlin e cresceu em meio aos escombros da cidade.

10- CJ Ramone, ex-baixista da banda, recentemente declarou que foi muito árduo a decisão de negar o convite para entrar no Metallica, após a saida de Jason Newsted, ele foi convidado a se juntar a banda de James. Moral!

12- Apesar do idolatrado som pesado de sua guitarra, Johnny Ramone, mais do que a música, gostava de beisebol. O rock ocupa o segundo lugar na lista de preferências do instrumentista.

13- Johnny era contra as drogas, nem álcool usava. Diferentemente dos outros integrantes da banda, que se acabavam na bebida e nas drogas. Porém, de acordo com as regras da cartilha punk de Johnny Ramone, antes dos shows, as "biritas" eram absolutamente proibidas. Em relatos, Johnny defendi a pena de morte. "Sou totalmente a favor", afirmou. Para ele, deveria ser transmitida pela TV, em estilo reality show, ao vivo, em pay-per-view, com o dinheiro revertido para a família da vítima. A revolta do músico tem explicação. Ele foi vítima de uma agressão na rua, que resultou numa hemorragia cerebral. "O cara que me atacou foi acusado de agressão em primeiro grau e só pegou uns poucos meses de cadeia", conta.


14- Mas, por ironia, Johnny Ramone é que ganhou ares de reality show. Vitimado por um câncer fulminante, teve seus piores momentos transmitidos pela MTV.

15- O famoso logotipo usado pela banda foi inspirado no símbolo presidencial norte-americano quando Arturo viajou até Washington. "Pensei: o símbolo do presidente dos Estados Unidos seria perfeito para os Ramones, com a águia a segurar setas - simbolizava força e a agressividade contra qualquer pessoa que nos tentasse atacar, e um ramo de oliveirave, para aqueles que fossem amigáis", disse Vega a Jim Bessman em um livro de memória dos Ramones lançado em 1993. Entretanto, os Ramones decidiram alterar um pouco do logo e, em vez do ramo de oliveira, colocaram um ramo de macieira e no lugar das setas surgiu um taco de basebol.

Logo dos Ramones adaptado

16- De certa forma, os detalhes desse plano comercial, de lucro, por trás dos Ramones desmistificam a ideologia que impregnou o imaginário e a cultura punk, que começava a ganhar contornos naquela época, sobretudo pelos subúrbios londrinos, e com inclinação, supostamente, anticapitalista e anárquica. Totalmente fora desse meio anarquico o Ramones queria algo mais comercial e apesar da dureza dos primeiros anos de carreira, eles conseguiram mais do que queriam. Em sua autobiografia, Johnny fala do dia em que passeava dirigindo um Cadillac, cinco anos após o final da banda, e foi surpreendido por um fã, indignado com aquela suposta ostentação. "Como é que pode um punk dirigir um carro luxuoso desse?", questionou o jovem. "Eu escrevi o livro sobre ser punk", respondeu rapidamente. "Eu decido o que é punk. Se estou dirigindo um Cadillac, isso é punk", disparou o guitarrista aposentado. Apesar de ressaltar que, no começo, era tudo "pura diversão e rock and roll".

17- Os Ramones finalizaram a carreira após 2.263 apresentações, de acordo com as contas do organizado e metódico músico Johnny Ramone.

18-  Na autobiografia de Johnny Ramone. Não faltam socos, chutes, spray de pimenta e até golpes de guitarras na cabeça de um admirador. Segundo a versão de Johnny, sobrou até para Malcom Maclaren, empresário do Sex Pistols, que apanhou por conversar com a namorada do guitarrista punk. "Resolvi que não queria que ela falasse mais com ele", argumenta.


19- Vale citar que Johnny Ramone, com sua guitarra Mosrite barata, comprada por 50 dólares, lançou um estilo novo de tocar, que ficou conhecido depois como "serra circular". O músico entrou para a lista da revista "Rolling Stone", dos 100 Maiores Guitarristas de Todos os Tempos, onde ocupa a 28° posição.


20- A Fama de brigão de Johnny Ramone ameaçou até mesmo os membros da banda Talking Heads, que quase apanharam do musicoapós um período de sete semanas que passaram juntos durante uma turnê na Europa. "Eram gente de educação universitária e nós, garotos de rua". Para quem também detestava sair do país, a viagem piorou em alguns graus, segundo ele, pela combinação infernal: Talking Heads e Europa. "Queria me matar, foi uma desgraça".



domingo, 6 de abril de 2014

10 músicas sobre Layne Staley (Alice in Chains)


 

 Após 12 anos da morte de Layne, é visivel o quanto o cantor teve influência profunda na música de 2002 pra cá! Ele não é somente celebrado pelas faixas do Alice in Chains, mas também em músicas sobre ele gravadas por outros artistas dos mais variados gêneros dentro do rock. Layne foi um amigo e inspiração para muitos durante sua curta vida e influenciou outros a terem uma banda ou a cantar. Em homenagem a esse talentoso músico, o Loudwire selecionou as melhores canções escritas sobre a vida e a trágica morte de Layne Staley. Celebrando o cantor, o blog divulga a lista publicada na pagina AIC Brasil. Confira:


10 - "The Day Seattle Died" - Cold

O Cold decidiu prestar homenagem não só a Layne Staley, mas a outro músico de Seattle que também sucumbiu a seus demônios. A banda incluiu essa música em seu álbum "Year Of The Spider" como um tributo a Layne e Kurt Cobain. Muitos não entendem isso, porque Staley foi encontrado sem vida em 20 de abril de 2002, mas o responsável pela investigação estima que sua morte tenha ocorrido em 5 de abril - exatos 8 anos após a trágica morte de Kurt Cobain.

09 - "Layne" - Black Label Society

Exatamente 2 anos após o corpo de Layne ter sido encontrado (20 de abril de 2004), o Black Label Society lançou o "Hangover Music Vol. VI" - uma empreitada muito mais melancólica do que o BLS normalmente produz. Uma das músicas do álbum era intitulada "Layne", em homenagem ao vocalista do AIC. Ainda que não tão pungente quanto "In This River", a faixa que Zakk Wylde dedicou a seu amigo Dimebag Darrell menos de um ano antes, um solo de Zakk é uma despedida digna de respeito para qualquer um. A parte mais curiosa nessa faixa talvez seja o som, ao final, de batidas em uma porta - o que foi especulado como sendo uma representação simbólica da polícia batendo na porta de Staley antes de encontrá-lo sem vida ou do próprio Staley batendo na porta do céu.

 


08 - "Shadow" - Theory of a Deadman

Com todas as músicas sobre strippers, separações, e roubo de carros com crianças dentro - a música do Theory Of A Deadman inspirada na morte de Layne se perdeu na mixagem e acabou como uma faixa bônus do álbum "Scars and Souvenirs". Faixa de álbum ou não, a banda traz uma visão não caracteristicamente sombria para expressar a tristeza causada quando Staley "desapareceu".

07 - "Just a Bullet Away" - MetallicaA vida e morte de Staley foi uma das principais inspirações por trás do "Death Magnetic" - a banda até deixou uma foto de Layne pendurada no estúdio durante as gravações. "Liricamente, essa música começou um pouco como um tributo a Layne Staley e a todos aqueles que se martirizaram em nome do rock and roll", disse James Hetfield à Revista Guitar World. "Mas ela se desenvolveu e evoluiu a partir disso." Embora a homenagem deles a Layne não tenha sido incluída no álbum "Death Magnetic", ela foi mais tarde lançada no EP "Beyond Magnetic".
                                                                                 



06 - "Bargain Basement Howard Hughes" - Jerry Cantrell
 
Embora nunca tenha sido confirmado diretamente, essa faixa do "Degradation Trip" parece uma menção aberta de Jerry Cantrell a Layne por alguns motivos. Especificamente, o verso "Your life I belittle / Dignity I'd steal / Now I know how it feels." (Sua vida eu desprezo / A dignidade eu roubaria / Agora eu sei como é isso." Embora o álbum tenha sido lançado alguns meses após a morte de Staley, ele foi composto e gravado bem antes.
 



  05 - "Layne" - Staind

Não há dúvidas que o AIC inspirou um número de bandas pós-grunge, e você pode pôr o Staind nessa categoria. No dia em que Layne Staley daria seu último suspiro, o vocalista do Staind, Aaron Lewis testemunhou o nascimento de sua filha Zoe Jane. 5 de abril de 2002 se tornou a data que, a partir de
então, misturaria sentimentos em Lewis. A influência que

 o falecido vocalista tinha sobre Lewis nunca ficou mais clara que nessa faixa "Staleystica".


04 - "Died" - Alice in Chains

Embora ela não tenha sido na verdade escrita sobre Staley, na real ele escreveu a letra. É digna de nota no que diz respeito a ser a última música que ele gravou com a banda. Foi dito que essa faixa foi inspirada na morte da namorada de Layne, em 1996. Muitos acreditam que Staley nunca mais se recuperou da perda e isso só contribuiu para seu declínio. Enquanto a letra é sobre a perda pessoal de Layne, ela se torna estranhamente autobiográfica após sua morte - assim como "Nutshell" e outras tantas músicas do AIC.

 




03 - "4/20/02" - Pearl Jam

Incluída como faixa escondida no disco de raridades do Pearl Jam "Lost Dogs", essa música começa tocando aos 4 minutos e 20 segundos após "Bee Girl", a última faixa do disco, parar de tocar. Eddie Vedder a gravou com uma guitarra afinada como ukelele no dia em que ouviu a notícia da morte de seu velho amigo. O AIC e o PJ (então chamado Mookie Blaylock) frequentemente faziam shows juntos no início e os membros das duas bandas permaneceram amigos com o passar dos anos. Você consegue ouvir a dor da voz de Vedder quando ele alerta sobre o terror do vício - "It could be you" ("poderia ser você") - e dispara contra todos imitadores de Layne - "So sing just like him / fuckers / It Won't offend him / just me / because he's dead." ("Então cantem como ele / filhos da mãe / Isso não vai ofendê-lo / só a mim / porque ele está morto"). É uma música que realmente parte o coração.

02 - "Wake up" - Mad Season

Essa música do projeto paralelo de Staley, Mad Season, soa quase como se ele estivesse alertando a si mesmo dos problemas que enfrentaria à frente - se forçando a "acordar" (Wake up) e se advertindo   "suicídio lento não é o caminho" (slow suicide's no way to go). Infelizmente, ele nunca conseguiu seguir seu próprio conselho dado nessa lindamente triste canção.

 



 01 - "Black Gives Way To Blue" - Alice in Chains

Facilmente, a música mais comovente, marcante e linda inspirada pela vida de Layne foi escrita pelo seu colega de banda e amigo de londa data, Jerry Cantrell.

"Black Gives Way To Blue" foi utilizada como faixa-título do álbum de retorno dos membros remanescentes do AIC, em 2009. Jerry até recrutou Elton John para tocar piano na emocionantemente carregada despedida. O guitarrista sempre teve um jeito de compor da perspectiva de Layne de um modo infelizmente profético. Essa música foi a primeira retrospectiva que ele escreveu sobre Layne, e talvez a música mais poderosa que ele já compôs em sua carreira.
















sábado, 5 de abril de 2014

Cerimonial Fest


Acontece hoje 05/04 o tradicional evento, "Cerimonial Fest", organizado por Romerito Miranda
 Ingressos à 10,00 reais nos ponto de venda (Base Skateshop) e na hora 15, 00 reais.

Bandas e Horário de Apresentação:

 -21:OO RESTOS CARNAIS - (AP) PORN/GORE
-21:45 SANGRIA -(AP) CROSSOVER
-22:30 MENTE SUICIDA -(PA) THRASH METAL
-23:15 VISCERAL SLAUGHTER -(AP) DEATH/GRIND
-00:00 RETALIATORY -(PA) THRASH/DEATH METAL

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Liberdade no Caos





DIA: 4 de abril (hoje)
HORA: Às 19h
LOCAL: Espaço Caos - Arte e Cultura (AV. Procópio Rola. 1572. Entre Manuel Eudóxo e Prof. Tostes. Próximo ao Polo II da UEAP)
ENTRADA: R$3,00

COM AS BANDAS:

+ NOVA ORDEM
+ SISLOP ROCK
+ EU, TU E JONHY (Especial Nirvana)
+ SISTEMA FEUDAL

DISCOTECAGEM:

+ DJ TALISON HELDEN

ÁREA DE GAMES
SORTEIO DE RIFA
VENDA DE PRODUTOS, BEBIDAS E LANCHES

Obs.: Toda a renda da festa será utilizada na construção do Estúdio do Liberdade ao Rock no Caos, que vai oferecer um espaço barato e de qualidade para ensaio das bandas independentes do estado.


Evento no Facebook: link