quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Garotas no Vocal - Sacrilege



Sacrilege, Lynda Tam Simpson

As mulheres sempre estiveram de forma discreta a frente dos gêneros extremos, algumas estiveram ligadas ao surgimento e até evolução de gêneros como o Grind Core, Crust Punk, Hardcore e Thrash metal/Speed metal, algumas já passaram por aqui e outras ainda serão tema da coluna "Garotas no Vocal" mais à frente.


Lynda Tam Simpson é um dos nomes femininos famosos na cena underground e esquecida pela grande mídia/blogs que falam do thrash/speed metal, seja por machismo ou mero esquecimento mesmo, a lider da banda Sacrilege é uma peça icone da musica extrema, pouco se sabe da vida pessoal de Lynda, o que se tem na Internet é mínimo. Mas a musica ainda sobrevive ao tempo é dá pra achar no mundo virtual egistro da cantora a frente da banda.


Sacrilege é uma banda inglesa de Birmingham. Apesar de ter feito relativamente poucos shows durante a sua existência, sua influencia é reconhecida como uma banda importante, tanto por sua influência sobre o metal pesado e mais tarde influência direta das bandas de doom metal, e como um exemplo de sucesso e percursores da mistura do som hardcore punk, letras de temas políticos radical com o som do metal pesado, uma mistura comum que ocorreu durante a década de 1980, fazendo do Sacrilege uma banda Crust Punk por essas características.


Antes da formação do Sacrilege, o guitarrista Damian Thompson, e o baterista Andy Baker lançaram trabalhos musicais com o nome de Warwound .  Em 1983, a dupla se juntou aos Varukers, em 1984, Damian deixou os Varukers para reformular o Warwound, e a banda foi liderada pela voz de Lynda Tam Simpson e virou o Sacrilege. 


Em 1984 e 1985, a banda gravou demos e faixas contribuíram para algumas compilações.Depois de substituir o baterista Pickering por Andrew Baker, o Sacrilege gravou seu primeiro álbum, "Behind the Realms of Madness", em 1985. O álbum foi um sucesso moderado, suas vendas alcançaram a respeitável soma de 7.000 cópias. Pouco depois, a banda trouxe o ex-membro do Warhammer, Mitch Dickinson para tocar na segunda guitarra, embora ele nunca tocou ao vivo com a bandae ele logo saiu para se juntar ao embrião do Unseen Terror.

Sacrilege em 1985


O segundo disco, foi gravado em Janeiro de 1987. O Sacrilege sofreu uma mudança significativa em sua formação.  O novo line-up do grupo, gravou o terceiro álbum da banda, "Turn Back Trilobite", lançado em Abril de 1989. Neste registro a banda se viu afastando-se de seu thrash  metal de para um som mais próximo do hoje conehcido, doom metal. A banda acabou no ano de 1990. Após Sacrilege, Healey e Baker iria se juntar ao Fix Cerebral. E Lynda nada se sabe até o momento.


Discografia do Sacrilege via Torrent:  http://torrentz.eu/7b114c8b23df11f55ac4af4c4cdcf5e57ec535d4

Garotas no Vocal - Charlotte Gainsbourg


Charlotte Gainsbourg se destaca por suas atuações em filmes como "Os Miseráveis" e "Anticristo" e mais atualmente em "Melancolia", porém a filha do famoso cantor e poeta frances, Serge Gainsbourg  com a icônica atriz Jane Birkin, possue uma carreira musical consistente entre o eletro-pop e a musica alternativa.


 Charlotte cresceu em meio ao teatro e à música e sempre flertou com ambos os lado, mais com o teatro do que com a musica, porém nos ultimos anos ela dedicou aprte de sua carreira a musica e possui  3 registros como cantora, que vale a pena ser ouvido por quem curte um som mais experimental/eletro-pop. Ela também contribuiu musicalmente com Madonna.

5:55 foi seu primeiro disco oficial, lançado em 2006, antes a artista já havia trabalho com Serge em "Lemon Incest" de 1985, gravado por ela aos treze anos, composto por seu pai. 5:55 é em parceria com Jarvis Cocker (Pulp), Neil Hannon (The Divine Comedy), tendo o duo Air como banda de apoio. O disco foi amado e adiado pela critica que ficou dividida.


Em IRM de 2009, Charlotte começou a trabalhar com Beck Hansen (Beck) um disco aclamado pela critica como ponto alto de sua carreira musical, disco com um ár francês e boêmio, alguns momentos Charlotte lembra sua mãe no ápice da carreira musical láááá atrás. 


IRM foi feito  na época que Charlotte filmava o filme de terror "Anticristo", de Lars Von Trier, no qual é a protagonista e premiada. O disco é uma evolução natural da sonoridade de seu antecessor 5:55, onde vários elementos de gêneros musicais diferentes são mesclados, mas sempre mantendo a já reconhecida identidade musical de Charlotte. A inspiração do álbum surgiu quando Charlotte sofreu um acidente de esqui aquático, resultando em uma hemorragia cerebral. Ela precisou fazer várias ressonâncias magnéticas durante esse período, fato que não só o próprio nome de IRM, como também a sonoridade e as letras da faixa título, fazem referência. Merece destaque a faixa " Le Chat du Café des Artistes" que fala sobre a infância de Charlotte com seu pai. 


O mais recente trabalho de Charlotte é  "Stage Whisper" de 2011, que segue mergulhado nas mesmas incursões sonoras de outrora, embora grande parte do que sustente o trabalho venha de um som cada vez mais ameno e, por que não, pop. Dos sintetizadores dançantes de Terrible Angels ao toque melancólico de Out Of Touch, cada faixa do registro evoca uma exposição intencionalmente comercial, transformando Gainsbourg em uma espécie de diva pop Cult.


Por mais que o disco – um EP de oito faixas – não consiga agregar a mesma estrutura encontrada no último trabalho da cantora, ao longo de todo o álbum é visível uma pequena soma de memoráveis acertos e músicas competentemente aproveitadas.

Fonte:
http://moonflux.com
http://miojoindie.com
wikipédia

Garotas no Vocal - Lunachicks


L7 e Lunachicks, Riot bandas da década de 90

 Lunachicks é uma banda americana de punk rock formada só por mulheres em 1987. A banda é relacionada a cena Riot Grrrl americana, mesmo que tenha surgido um pouco antes da explosão de bandas do gênero, as meninas da banda possuíam um visual bem curioso e colorido que remete a ao Glam rock, cheio de glitter e cores além de muita maquiagem. As Lunachicks deixaram um legado musical considerado grande, ao comparar que as bandas de Riot Grrrl em sua maioria gravavam poucos discos/eps e splits. Em 2000 elas pararam por tempo indeterminado



 A banda começou com as integrantes Theo Kogan, Gina Volpe e Sydney "Squid" Silver que eram estudantes quando decidiram formar uma banda própria. Chamada por Silver, Sindi Benezra, se juntou a banda. No periodo de um ano elas escreveram e ensaiaram as primeiras canções no quarto de Gina.


Em 88 fizeram seu primeiro show, com o namorado de Theo, Mike, na bateria. Kim Gordon e Thurston Moore, do Sonic Youth, assistiram as primeiras performances da banda. Gordon e Moore que eram amantes e apoiadores de bandas femininas daquela época (anos 90) ficaram impressionados com a banda e enviaram uma fita demo da Lunachicks a Paul Smith, dono da gravadora Blast First, da Inglaterra, na qual a banda assina um contrato. O trabalho com essa gravadora não foi o esperado e as vendas foram poucas e elas mudaram de gravadora.


 Com uma mudança de baterista e agora com Becky Wreck, a banda lança um EP com 4 faixas, auto-intitulado de "Lunachicks".

Em 1989  lançaram seu primeiro álbum "Babysitters on Acid". Em 1991 a banda sairam em turnê com o The Dictators. Em 1992, o segundo álbum das Lunachicks, "Binge & Purge" é lançado pela gravadora Safe House.

Durante este tempo, a baterista Becky Wreck ficou um pouco famosa por causa de uma aparição no Lesbian Dating Game e saiu da banda, foi substituída por Kate Schellenbach (antes de Chip English se juntar a banda como o baterista definitivo).


Durante a sua primeira visita ao Japão, a banda grava um EP com 6 faixas com o título de "Sushi A La Mode", contendo uma cover do Boston, de More Than A Feeling. O EP foi gravado e lançado apenas no Japão no Outono de 1993.

A banda assina um novo contrato, com a Go-Kart Records, e lança "Jerk of All Trades", em 1995. O álbum seguinte, "Pretty Ugly", foi lançado em 1997 e foi produzido por Ryan Greene e Fat Mike, da banda NOFX. O álbum contém a música mais famosa das Lunachicks, Don't Want You, na qual foi produzido um videoclipe humorístico para a música.

A guitarrista Sindi sai da banda algum tempo depois e o Lunachicks vira um quarteto permanente e com essa formação, lança seu primeiro álbum ao vivo, "Drop Dead Live".


Em 1999 a banda lança seu último álbum "Luxury Problem". Logo após a baterista Chip English sai da banda e é subsituida por Helen Destroy. A banda, oficialmente, nunca se separou, mas se mantém em hiato, desde 2000 tendo feito duas apresentações especiais.

Em um show de 20 minutos na CBGB, no dia 6 de Abril de 2002 e na marcha beneficente para a vida das mulheres, em Washington, em 24 de Abril de 2004.


A banda sempre teve muitas aparições em filmes e em trilhas sonoras, as mais famosas são no documentário "Not Bad For A Girl", que conta a história do movimento Riot Grrrl dos anos 90.

No documentário Hated: GG Allin and the Murder Junkies, Dino, "O baterista pelado", falou que ele tem uma ligação psíquica com as Lunachicks, além de ter mostrado uma foto dele segurando um álbum do Lunachicks enquanto se masturbava.


C. J. Ramone, do Ramones, já foi visto várias vezes com uma camiseta das Lunachicks, mais principalmente no vídeo de Poison Heart do Ramones.


Pós Lunachicks:

A vocalista Theo Kogan se casou com o guitarrista do Toilet Böys. Sean Pierce, na qual o casal formou uma nova banda chamada Theo & the Skyscrapers, na qual lançou dois álbuns: Um auto-intitulado em 2006 e outro em 2007 com o nome So Many Ways to Die. Ela ocasionalmente trabalha como atriz e top model. Já apareceu em filmes como Vivendo no Limite, Zoolander e Tadpole.

Gina agora é vocalista e guitarrista da banda de rock Bantam.

Helen Destroy toca bateria na banda-tributo feminina ao Led Zeppelin, Lez Zeppelin.

Squid começou a trabalhar como tatuadora, mas agora ela é proprietária da popular lanchonete localizada em Williamsburgh, em Brooklyn.

Becky Wreck se tornou a baterista do Blare Bitch Project em 2000.

Chip toca bateria na banda Suicide King.



#Discografia de estúdio

    Babysitters on Acid (1990)
    Binge & Purge (1992)
    Jerk of All Trades (1995)
    Pretty Ugly (1997)
    Luxury Problem (1999)



*Para baixar via Torrent: http://kat.ph/lunachicks-1995-jerk-of-all-trades-256kbps-www-metal-legions-com-t2030841.html

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Curiosidades - Joy Division




01- Fama de nazista - O Joy Division já possuía um grupo fiel de admiradores, que seguia–os onde quer que fossem e se vestia à maneira austera da Alemanha dos anos 40. O próprio Ian Curtis era fanático por tudo que fosse relacionado a Alemanha.

02- "As pessoas admiravam Ian pelas coisas que estavam matando-o". Descreveu a esposa Deborah Curtis em sua biografia.

03- LP de estréia - "Unknown Pleasures", foi gravado em apenas quatro dias e meio. As letras de Ian Curtis se destacam, em sua expressão máxima do desespero e angústia humana. Quando o álbum foi lançado em junho de 1979, foi saudado pela crítica inglesa como um dos melhores discos de estréia de todos os tempos.

04- Curtis falava obsessivamente da morte em suas canções, a ponto de antecipar seu próprio suicídio em letras como "In a Lonely Place" (Um lugar de paz).


05- A imagem que circula pela Internet de Ian morto não se trata do vocalista. Não há registros fotográficos de seu corpo quando encontrado.

06- O filme "Control" foi apresentado ao público, contando o início do Joy Division até o suicídio do vocalista. O roteiro foi baseado no livro de Deborah Curtis, mulher de Ian e que ali há uma interpretação um tanto particular como esposa. Os membros da banda não contribuiram em praticamente nada, porém afirmaram gosta da produção cinematográfica.

07- Ian morreu no banheiro de sua casa ao som de "The Idiot" de Iggy Pop.


08-  O argumentista de "Control" encontrou-se durante um dia com a amante de Curtis, a belga Annick Honoré, para recolher informação para o filme " Control". Ela aparece no doc "Joy Division" de 2007.

09-  Apesar de Ian Curtis ter mantido uma relação amorosa com Annik Honoré antes de morrer, ela afirmou que eles nunca tiveram relações sexuais.

10- O filme "Control",  foi feito com baixo orçamento e sobre um músico quase desconhecido e esquecido pela grande mídia e que se suicida e de um grupo underground, o Joy Division.

Sam e Deborah, back stages de Control

11- O idealizador, Anton Corbijn revela que nunca imaginou que "Control" viria a ser um sucesso de público e de crítica, trazendo a banda novamente as paradas musicais e atraindo novos fãs.


12-  Os atores que interpretam os integrantes da banda no filme "Control", aprenderam a tocar instrumentos em apenas 2 meses (só o ator Joe Henderson que faz Peter Hook sabia tocar guitarra, mas ainda assim teve de aprender a tocar baixo para encarnar o músico).


13-  Control: Participação de Natalie Curtis no filme - Em uma das cenas finais do filme, de um concerto dos Joy Division (quando interpretam a canção "DeadSouls"), vê-se na primeira fila do público a filha de Ian Curtis, vestida de punk, numa simbólica homenagem ao pai.

14-  A maior parte dos figurantes que constituem a assistência dos concertos dos Joy Division no filme, são verdadeiros fãs atuais do grupo, selecionados pelos realizadores do longa em vários sites de fãs da banda de Ian Curtis.



15- Ele era um homem doente e suicidou-se por causa disso, não por ter problemas conjugais como se costuma dizer”. * Natalie Curtis sobre seu pai, Ian Curtis (Joy Division).]

16- “Ele fazia parte da banda e tinha de passar aquela imagem, é o que todos os músicos fazem”. *Natalie Curtis, sobre seu pai, Ian Curtis nunca sorrir em fotos.