domingo, 4 de março de 2012

Violência Contra a Mulher - É Comum e Crescente






A violência contra a mulher é um dos fenômenos sócias mais inaceitáveis e abominável e ainda comum em pleno sec. 21.

Agredir, matar, estuprar uma mulher ou uma criança são fatos que têm acontecido ao longo da história do mundo, e principalmente em todos os países ditos civilizados e dotados dos mais diferentes regimes econômicos e políticos.

É mais freqüente em países de uma prevalecente cultura masculina, e menor em civilizações onde a cultura  busca, soluções igualitárias para os diferentes gêneros.

Depois de 1975, os orgãos internacionais como a ONU, que realizou o primeiro Dia Internacional da Mulher, que nada mais é, que um dia de protesto e grito da mulher contra a violência e pela igualdade sexual, e não momento de ceder a presentes e festas, afinal, o que comemorar?

No Brasil, sob os pretextos de adultério, o assassinato de mulheres era legítimo e comum, antes do Brasil República.

A relação sexual da mulher, fora do casamento, constituía adultério, o permitia que o marido matasse a ambos em caso de flagrante, pois feria sua imagem e moral.

O Código Criminal de 1830 atenuava o homicídio praticado pelo marido quando houvesse adultério.

Porém se o marido mantivesse relação constante com outra mulher, fora do casamento, esta situação constituía concubinato e não adultério. 
 
No Brasil, apenas há mais de três décadas, as mulheres denunciam e tentam dar visibilidade a essa situação, mas infelizmente apenas denunciar não tem resolvido muito é crescente os casos exposto a todo momento em grandes e pequenas midias.

Apesar do Brasil, participar de várias convenções e assinar diversos tratados em prol da redução da violência doméstica e de gênero, todas estas iniciativas ainda não tem desencadeado um processo de mudança que de fato supere a violência contra a mulher, principalmente a vinda de sexistas.


As atuais estatisticas de conflitos doméstico colocam abaixo o "lar, doce lar".

No Brasil 63% das mulheres brasileiras já sofreram algum tipo de violência física ou psicológica  e, especialmente, a violência doméstica que conta com 75% dos casos.

A casa, era para ser um espaço de proteção, mas passa a ser o local de maior risco para as mulheres e crianças.

A sociedade tem o mal habito de considerar como violência somente os atos que provocam algum tipo de lesão física e visivel, mas e  a destruição de bens, ofensas, intimidação das filhas e dos filhos, humilhações, ameaças e uma série de atitudes de agressão e desprezo, situações que desrespeitam os direitos das mulheres, seja na rua, na escola,  nos ônibus,ou me qualquer lugar.

O resultado de estudos, mostram que houve um crescimento no número de casos de ocorrências registradas por mulheres vitimizadas por tal crime.

A Lei Maria da Penha funciona apenas como um incentivo a mais para que as mulheres denunciem na delegacia especializada os parceiros que as vitimizam, mas não tem retadado muito os casos, muitas mulheres nem conhecem a lei, apenas ouviram em algum momento da vida sobre tal.





A lei trás esclarecimentos com relação aos direitos das mulheres na busca de uma maior proteção contra as agressões domésticas.

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Fontes:

2 comentários:

  1. Josi,

    Tudo bem? Esse texto está ótimo. Posta lá no Blogoesfera, pois essa semana é relevante todas as postagens sobre a situação da violência.

    Beijos e estava com saudades das suas postagens!

    Lu

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  2. ESSES HOMENS QUE AGRIDEM DE FORMA VIOLENTA A MULHER, NÃO AGUENTAM CINCO MINUTOS DE PORRADA COMIGO. E AÍ, VAI ENCARAR? BELA POSTAGEM. ESSA SEMANA VOU ESCREVER UM CONTO SOBRE ISSO. ESSE SEU TEXTO ME INSPIROU.

    DEPOIS PASSA LÁ:
    http://thebigdogtales.blogspot.com/2012/03/reflexo.html

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