quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Protesto na Internet

O Protesto na internet, contra a lei anti-pirataria tem rendido assunto, mas se você não entendeu o que é o SOPA, veja aqui.

Os projetos de lei antipirataria norte-americanos Stop Online Piracy Act (Sopa ou no português "pare com a pirataria on-line") e Protect IP Act (Pipa "ato para proteção da propriedade intelectual") do Senado americano, causou uma onda de protestos de vários sites e empresas de internet principalmente dos Estados Unidos.
Ambos os projetos de lei visam combater a pirataria na internet.

O PIPA deverá será votada pelo Senado norte-americano no dia 24 de janeiro.

O SOPA ainda está sendo avaliado por comissão na Câmara.No SOPA, a proposta é ter penas de até 5 anos de prisão para os condenados por compartilhar conteúdo pirata por 10 ou mais vezes ao longo de 6 meses.

Os sites como Google e Facebook, por exemplo, também poderiam ser punidos pela acusação de "permitir ou facilitar" a pirataria. A pena seria o encerramento dos serviços e banimento de provedores de internet, sistemas de pagamento e anunciantes em nível internacional.

Pela lei, qualquer site pode ser fechado apenas por ter conexão com outro site suspeito de pirataria a pedido do governo dos EUA ou dos geradores de conteúdo

Na maneira popular  de explicar a SOPA perde ordens judiciais contra os serviços free de busca e conhecimento, além do compartilhamento livre de arquivos na internet.
Ferramentas de busca como o Google, teriam que remover dos resultados das pesquisas endereços que compartilhem conteúdo pirata, correndo o risco de punição.

Se a lei SOPA for aprovada:

- Fim de Pirate Bay ( download de filmes, seriados, desenhos, livros, etc.)
- Fim comunidades de compartilhamento de música (restarão só os pagos)
-Corte em 70% do conteúdo exibido em pesquisas do Google.
- Abolição dos sites MegaUpload, 4shared e RapidShare e outros de download Free
- Fim de rede de torrents
- Abolição do Wikipédia
- Fim do Yahoo Answers

As propostas têm apoio de algumas emissoras de TV, gravadoras de músicas, estúdios de cinema e editoras de livros, que se sentem lesadas com a livre distribuição de arquivos na web, principalmente em servidores internacionais a exemplo: Disney, Universal, Paramount, Sonyx e Warner Bros, apoiam esses projetos.
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Já em oposição, cerca de sete mil sites cessaram seus serviços desde a ultima quarta-feira (18/01), empresas de tecnologia como Google, Facebook, Wikipedia, Craigslist, WordPress, entre outros, são contra os projetos de lei, alegando que, caso aprovados, eles teriam menos liberdade da internet e dão poderes em excesso para quem quiser tirar os endereços do ar, prejudicando o funcionamento da web em todo o mundo.

Alguns dos sites mais acessados na Internet ameaçaram tirar suas páginas do ar temporariamente, um protesto que tem sido chamado de blackout.


O blackout já foi feito por alguns sites, incluindo alguns brasileiros. Entre eles, estão Wikipédia, Idec, A2K Brasil, Cultura Livre, CTS Game Studies, Estrombo, Observatório da Internet, Open

AOL, LinkedIn,  Facebook, Twitter e Zynga devem aderir ao manifesto.

Os críticos dos projetos afirmam que a legislação poderia servir como uma arma de censura de direitos autorais, já que afirmam que qualquer site que o governo dos Estados Unidos entenda como distribuidor de conteúdo pirata pode ser bloqueado.

A Casa Branca criticou os projetos de leis, divulgando um comunicado em que reconhecem a necessidade de controlar a pirataria online, mas criticam a SOPA e a PIPA por serem muito amplas.


Fonte:

www.techtudo.com.br/.
g1.globo.com
www.informationweek.itweb.com.br

2 comentários:

  1. Josi,

    Acho que existem duas questões, uma é a liberdade de censura e a outra é guerra contra a pirataria. Acho que é possível um meio-termo.

    Estou adicionando para seguir as atualizações.
    Lu

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  2. Ainda bem que foi vetado...a internet não deve ficar a merce de quem tem dinheiro.

    Seguindo

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